Um dos momentos mais marcantes da minha viagem a São Paulo foi a visita que fiz ao mercado da Lapa. Eu acordei cedo, Artur e Bruno dormindo. Estava decidido a fazer algo diferente naquela manha de sexta, conhecer uma São Paulo diferente da higiênica Vila Madalena. Nada contra, mas eu achava que havia algo mais, algo com cara de cidade. Escrevi um poema sobre minha sensação na Vila Madalena (está aqui).

Mas enfim, fui até a Teodoro Sampaio e peguei um ônibus para a Lapa. O caminho era lindo, muito arborizado. Fui curtindo a paisagem da janela do ônibus. A primeira lembrança legal da Lapa foi a antiga estação de trens. Um prédio muito antigo, com tijolos mágicos. Na praça, diante do terminal novo, me chamou a atenção um cara enrolando um baseado a uns dez metros de um posto da polícia. Deviam ser umas dez da manhã.

A rua estava um caos. O bairro é essencialmente comercial. Eu olhava tudo, sem compromisso. Vi o mercado à distância e me aproximei. Comecei a tirar fotos e a curtir o lugar. Depois decidi gravar um vídeo, que podem ver aqui.

Muito organizado e limpo, mas ainda um mercado. Recebi uma ligação naquela manhã que me fez sair correndo do mercado, mas isso é outra história.

Post Scriptum, 07/02/2010

A amiga paulista Niti me disse que eu deveria ter ir ao Centrão para conhecer a verdadeira São Paulo. Acabei não podendo ir, com a correria da Balada Literária. Uma pena. Na próxima você me mostra, Niti.

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