Bolsas de criação, circulação e residência literárias

As exigências desta linha são:

a)     Linha 18. Para projetos de residência em crítica literária, incluir metodologia, cronograma, comprovante de inscrição, seleção ou matrícula em instituição de reconhecida importância cultural e acadêmica (bolsas de aperfeiçoamento); No caso de a bolsa não resultar em produto cultural, garantir acesso público ao relatório final das atividades. Carta de anuência com assinatura do artista ou do responsável pelo grupo/espaço. Em projetos de residência deve ser garantido o mínimo de 60% (sessenta por cento) do tempo de permanência no local proposto.

Detalhando: há aqui uma exigência de vinculação a instituição a que deve estar atrelada a residência (faculdade, centro cultural etc.). Observar a garantia de acesso ao produto da residência no final do projeto. A carta de anuência é necessária se a residência está relacionada a algum grupo cultural da região escolhida. Por exemplo, o proponente quer ir para o campus da UPE de Petrolina e estudar um grupo de poesia urbana que atua também em Juazeiro. Por fim, notar que deve haver uma permanência de pelo menos 60% no local escolhido. O resto do tempo pode ser de escrita no local de origem do proponente.

Dicas finais

Acreditamos que o importante dessas linhas é a possibilidade de fomentar a criação e a crítica literárias, bem como possibilitar que escritores circulem com sua produção, algo muito importante se consideramos a dificuldade de distribuição de livros no país, um dos gargalos da cadeia criativa. Não é necessário ser barroco nos projetos: ideias simples e bem elaboradas podem ser vitoriosas se demonstrarem o potencial que têm. Agora, é colocar a cabeça para funcionar e preencher os formulários! Os documentos para o edital estão aqui. Boa sorte!

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